5 motivos para você incluir investimentos internacionais na sua estratégia
01 de novembro de 2024

01 de novembro de 2024
Embora a economia brasileira represente apenas cerca de 2% do PIB global, a maior parte dos investidores locais ainda concentra praticamente todo o portfólio no mercado doméstico[1]. Esse é um comportamento comum no mundo todo, mas que acontece de forma especialmente intensa por aqui.
Um estudo publicado no Journal of International Money and Finance, por exemplo, comparou a alocação de 40 países e colocou o Brasil apenas na 33ª posição entre os que mais recorrem à diversificação internacional. O resultado nos coloca atrás de outros países da América Latina, como México e Colômbia.
Mas por que isso acontece?
Parte da explicação está nos juros elevados, que viabilizam retornos significativos em investimentos de baixo risco – como ocorre com os títulos públicos. Outra parte está na tendência de privilegiar o mercado local pela familiaridade e pelo conforto de investir no que está próximo (leia mais sobre esse viés, o home bias, clicando aqui). E há, também, a percepção de que investir no exterior é algo distante, burocrático ou arriscado demais.
O resultado é que os investidores locais seguem com carteiras altamente concentradas no Brasil - e, na prática, mais expostas às oscilações da economia doméstica do que seria recomendável e menos capazes de capturar oportunidades que existem em outros mercados, mas não no nosso.
Nesse contexto, é importante esclarecer: quais são, afinal, as vantagens de investir no exterior? Por que alguém deveria alocar seus recursos em mercados sobre os quais tem pouco ou nenhum conhecimento se é possível encontrar boas oportunidades aqui mesmo no Brasil?
A resposta para essas perguntas passa, de maneira central, pelo conceito de diversificação e pelo desafio de construir um portfólio com bom retorno ajustado pelo risco. Com o intuito de explorar esses temas de forma mais ampla, destacamos abaixo cinco motivos para você considerar a inclusão de ativos no exterior na sua estratégia de investimentos.
Ao alocar parte dos recursos no exterior, o investidor deixa de estar 100% exposto ao Brasil, o que o torna menos vulnerável a eventuais cenários adversos no mercado local. Assim, se houver turbulências por aqui, o desempenho dos ativos em outros mercados pode compensar ou suavizar o impacto.
O investimento em outros países contribui também para que o investidor tenha acesso a empresas e setores com baixa representação no mercado local. É o caso, por exemplo, das companhias que lidam com alta tecnologia e inteligência artificial, como Apple, Google e Nvidia.
Outra camada de diversificação é a possibilidade de expor o portfólio a moedas fortes, como o dólar e o euro, que têm um histórico de valorização em relação ao real. Isso traz mais resiliência para o portfólio. Para aqueles que preferem não lidar com um fator a mais de volatilidade, é possível investir em mercados internacionais com hedge cambial, o que mitiga ou anula o efeito da valorização ou desvalorização de uma moeda frente ao real.
Muitos dos mercados globais são maiores, mais líquidos e mais sofisticados do que o brasileiro. Isso vale tanto para os ativos convencionais, como ações e títulos públicos, como para os alternativos, a exemplo dos fundos de private equity, infraestrutura, real estate, entre outros. Essa característica permite que o investidor encontre oportunidades de compor uma carteira realmente diversificada e balanceada em setores, classes de ativos, geografias e moedas.
Com a transformação digital do ecossistema de investimentos no Brasil e no mundo, investir em outras geografias ficou cada vez mais fácil. Bastam apenas alguns comandos no celular para acessar outros mercados e investir em outras moedas, sem a burocracia e a papelada do passado.
Para alocar recursos no exterior, os investidores não precisam conhecer a fundo os mercados internacionais, mas devem, preferencialmente, contar com o apoio de quem tem ampla familiaridade com esses ambientes de negócio para identificar as melhores oportunidades.
É o caso do Patria, gestora de recursos líder em ativos alternativos na América Latina e que conta com equipes especializadas alocadas em diversas geografias, como Estados Unidos e Europa, para oferecer aos clientes as melhores oportunidades de investimentos.
Em 2024, a companhia ampliou sua presença internacional por meio da aquisição do braço de soluções de private equity da abrdn, gestora global baseada na Escócia. “Nós estamos trazendo os melhores times de investimento do mundo para que eles estejam lá, acompanhando os investimentos e investindo para você”, explicou Carolina Oliveira, diretora de produtos do Patria, em episódio da série Conversa de Fundos no YouTube[2].
“Você não precisa saber o que está acontecendo no processo eleitoral da Ásia ou com a inflação dos Estados Unidos. Temos profissionais especializados e dedicados para isso”, continuou a executiva.
As informações aqui contidas também não representam uma análise ou consultoria de valor mobiliário, nos termos da regulamentação em vigor, razão pela qual as informações aqui contidas não devem ser levadas em consideração como aconselhamento financeiro, jurídico, contábil, tributário ou como recomendação de investimento.
Conhecendo mais a fundo os ativos alternativos
Para saber mais sobre investimentos alternativos no Brasil e no exterior, fique atento à seção Notícias & Insights do nosso site institucional e siga nossos canais nas redes sociais. Não deixe, também, de assistir no Youtube aos episódios 2 e 9 da nossa série Conversa de Fundos, que trataram de investimentos internacionais[2].
[1] https://www.instagram.com/p/DPM2dcZDico/
[2] Lista disponível em https://www.youtube.com/playlist?list=PLSH3as0-1Ss4_-tw0FNiwmairrLVItia6