Private Equity: descubra como investir em empresas que não estão na bolsa
25 de novembro de 2025

25 de novembro de 2025
A compra de ações na Bolsa não é o único caminho possível para quem está interessado em investir em empresas. No mercado brasileiro, aliás, as companhias listadas compõem um universo bastante restrito, com cerca de 450 empresas listadas para negociação na B3, num cenário de mais de 8 milhões de empresas de capital fechado[1], considerando apenas sociedades anônimas e empresas de responsabilidade limitada.
Dentro desse vasto conjunto de empresas de capital fechado, existem oportunidades de investimento atrativas, que passam por companhias em todos os estágios. Há desde startups em fase de concepção até empresas que já superaram os estágios iniciais de crescimento e buscam injeção de capital e maturação na gestão para destravar uma nova onda de crescimento.
A maior dificuldade para os investidores é identificar e acessar essas oportunidades sem as facilidades trazidas pela bolsa de valores. As empresas listadas na B3, além de estarem em uma plataforma de negociação pública que obedece a sérios parâmetros de governança, contam com ampla cobertura de analistas de investimentos. A partir dos documentos oficiais, como os balanços trimestrais de resultados, e muitas vezes em conversas com os gestores, esses profissionais esmiúçam dados e perspectivas de cada empresa e sinalizam tendências para os investidores.
Muitas vezes fora desse radar, contudo, há uma classe de ativos menos convencional do que o mercado listado, mas que historicamente entrega uma rentabilidade superior: o private equity.
O que é private equity?
A essência do private equity está na compra, por um investidor ou um grupo de investidores, de participação relevante em uma empresa de capital fechado. O objetivo em geral é atuar na gestão do negócio para fazê-lo crescer, e depois lucrar com a venda de sua participação a um valor mais alto do que o investimento inicial.
Essa venda pode ser feita de diversas maneiras:
● Para empresas estratégicas do setor;
● Via abertura de capital na bolsa de valores;
● Para instituições financeiras.
É um investimento de longo prazo, que contribui para a empresa investida expandir sua operação e atrair o interesse de compradores. O retorno do investidor vem da valorização do ativo adquirido inicialmente.
O que o private equity oferece?
O Private Equity se destaca como uma classe de ativo que combina potencial elevado de retorno com capacidade de diversificação de portfólio.
Ao investir em empresas de capital fechado — muitas vezes atuantes em setores pouco representados ou inexistentes no mercado acionário — o Private Equity amplia o espectro de exposição do investidor a diferentes segmentos da economia, reduzindo a dependência de ativos tradicionais listados em bolsa.
Essa diversificação é reforçada pelo perfil distinto de risco, retorno e liquidez do Private Equity em relação aos investimentos convencionais.
Por sua natureza, trata-se de um investimento de longo prazo e de baixa liquidez, pois o capital é alocado em companhias que passam por processos estruturados de crescimento, aprimoramento operacional e maturação de gestão.
Durante esse ciclo — que pode se estender por períodos de até 10 anos — o capital permanece comprometido para permitir que as iniciativas estratégicas implementadas pelos gestores gerem valor e resultem no prêmio de retorno esperado.
Essa dinâmica faz com que o Private Equity atue como um componente complementar na carteira, aumentando o retorno esperado e reduzindo a volatilidade agregada do portfólio ao longo do tempo.
Como investir em private equity?
O mercado de private equity funciona principalmente a partir de fundos de investimento, que captam recursos junto aos investidores para depois aplicar o dinheiro na expansão de negócios previamente selecionados por seu potencial de retorno.
Os recursos captados pelos fundos ficam sob a responsabilidade de uma equipe de gestores. Esses profissionais é que vão montar a estratégia de aportes na empresa investida, influenciar a gestão do negócio e avaliar o melhor momento para a venda da participação.
Aqui no Patria, por exemplo, somos um dos pioneiros nessa indústria na América Latina, além de contarmos com o maior time especializado da indústria – e os fundos são disponibilizados por meio das plataformas dos nossos distribuidores. No total, o Patria Private Equity já concluiu mais de 300[2] aquisições, criando líderes de mercado como Casa do Pão de Queijo, Drogasil, Dasa, Anhanguera, Smart Fit, Frooty entre outras, e hoje gerimos um portfólio de companhias investidas bastante diversificado.
Como saber mais sobre private equity?
Para quem busca bons retornos em longo prazo, o mercado de private equity pode ser uma ótima opção. Acompanhe os conteúdos na seção Insights do nosso site institucional e as postagens no LinkedIn e no Instagram para saber mais sobre essa classe de ativos.